quarta-feira, 29 de julho de 2009

Forte presença brasileira nos Concertos Musicais do Algarve

Gilberto Gil, Martinho da Vila e Maria Rita integram a forte representação do Brasil nos nove concertos Allgarve Music 2009, que decorrem em vários locais desta região do sul de Portugal, de 29 de Julho a 18 de Agosto.

Seal, Joss Stone, e Orquestra de Jazz de Matosinhos, Ive Mendes, José Cid e Herman José, Roger Hodgson (ex-vocalista dos Supertramp), Abba Gold e Mariza são os outros protagonistas.

As receitas de bilheteira dos concertos Allgarve Music do Turismo de Portugal revertem a favor de instituições de solidariedade social que actuam na região.


Leia mais e veja a programação completa no Barlavento Online

IV Reunião de Estados-Maiores de Portugal e do Brasil

Decorre em Salvador, de 27 a 30 de Julho, a IV Reunião de Estados-Maiores de Portugal e do Brasil.

A delegação portuguesa é chefiada pelo contra-almirante José António de Oliveira Viegas, chefe da Divisão de Planeamento Estratégico do Estado-Maior General das Forças Armadas, e a delegação brasileira pelo major brigadeiro do Ar Sérgio Peinado Mingorance.

O encontro é acompanhado pelo adido de defesa da embaixada de Portugal em Brasília, coronel Jorge Santos.

Negócios na Língua Portuguesa

28.7.09

Estado do Ceará, no Brasil, quer aproximar 1.000 empresários da CPLP

As câmaras de comércio luso-brasileiras do estado do Ceará (Brasil) querem alargar a sua actividade aos empresários dos oito membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
A intenção foi manifestada pelo presidente do Conselho das Câmaras Portuguesas de Comércio no Brasil, Rómulo Soares, no final da apresentação do V Encontro Empresarial de Negócios na Língua Portuguesa, que decorrerá de 27 a 29 de Setembro próximo em Fortaleza, capital do estado brasileiro do Ceará coma presença de sensivelmente 1.000 empresários.

"A ideia é alargar as relações já existentes entre Portugal e Brasil aos restantes seis Estados da CPLP - Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste -, na sequência da recente criação da Câmara de Comércio, Indústria, Serviços e Turismo Brasil/Cabo Verde" disse aquele responsável.


Mensagem do Embaixador de Portugal no Brasil


Boas-vindas: Mensagem do Embaixador de Portugal no Brasil
Embaixador João Salgueiro

Tenho o maior prazer em acolhê-lo no “site” da Embaixada de Portugal no Brasil, onde espero que possa obter de forma fácil, acessível e tão completa quanto possível, as informações que respondam às suas dúvidas, tanto sobre Portugal nas suas diferentes vertentes, como no que diz respeito a questões mais práticas, nomeadamente as de natureza consular.

Durante o meu mandato no Brasil procurarei assegurar que este “site” se mantenha actualizado e evolua de forma a proporcionar dados actualizados e novas ligações a outras fontes de informação. Não hesite em contactar-nos para nos dizer de que forma poderíamos cumprir melhor este objectivo e assegurarmos também por esta via uma maior proximidade com os cidadãos em geral e em particular com a comunidade portuguesa radicada no Brasil.

Convido-o igualmente a visitar o “Blogue da Embaixada”, iniciativa inédita da Missão de Portugal no Brasil, que pode ser acedido pela via deste site (ou directamente em “www.embaixada-portugal-brasil.blogspot.com”), onde encontrará mais informações sobre assuntos que, duma ou doutra forma, dizem respeito a Portugal.

Como embaixador de Portugal no Brasil, gostaria ainda de manifestar a minha intenção de manter sempre aberta a porta do diálogo com todos quantos considerem de interesse contactar-me. Poderão fazê-lo directamente através do endereço de correio electrónico “embaixadadeportugal@embaixadadeportugal.org.br”, fax ou carta para o endereço da Embaixada, transmitindo-me sugestões ou observações críticas que considerem adequadas. Todas serão ponderadas com a necessária atenção e procurarei assegurar que sejam sempre respondidas tão rapidamente quanto possível.

Com as minhas muito cordiais saudações,

João Salgueiro
Embaixador de Portugal no Brasil

Visite o Blog da Embaixada

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// Cultura

A língua portuguesa condiciona nosso olhar para o mundo e a forma de expressar essa relação entre nós e os outros.

Portugal, Brasil, Angola, Moçambique, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau e Timor-Leste são os países que se expressam na língua de Camões, aos quais haverá que juntar a Região Administrativa Especial de Macau da República Popular da China, e pequenos núcleos radicados em Goa, Damão e Diu. Não serão alguns deles nações de cultura lusófona, mas têm, necessariamente, na diversidade cultural própria de cada uma delas, vertentes comuns que advém de séculos de contactos entre elas.

Por estas, e outras razões que se adivinham, os Centros Culturais do Instituto Camões são instrumentos importantes para a circulação da informação cultural ao serviço deste “mundo” culturalmente diverso, mas unido pela língua comum ricamente matizada em cada um dos Estados da CPLP por neologismos e arcaísmos que nos tornam cada vez mais ricos no nosso encontro com o outro.

Em Brasília e no Pólo de São Paulo, nos Consulados de Carreira, Brasil e Portugal têm um palco privilegiado onde o público pode identificar-se com a cultura luso-brasileira, em áreas tão diferentes quanto a música, o teatro, as artes plásticas, a literatura e o artesanato.

Para mais cultura, consulte as páginas do Instituto Camões no Brasil e do Instituto Camões em Portuga

Sónia Santos: Uma voz portuguesa

Sónia Santos: Uma voz portuguesa que promete surpreender
Segunda-Feira, 13 Julho de 2009
Sónia Santos, Mike Morrigan e Oliver May lançam este mês «Chamelion». Um trabalho que promete surpreender. «Chamelion», com lançamento marcado para este mês de Julho em Portugal e na Alemanha, é o novo trabalho musical de Sónia Santos e que conta com a composição dos músicos Mike Morrigan e Oliver May.
Mike Morrigan convidou também o compositor e letrista Sérgio de Oliveira a trabalhar o albúm em português.
Segundo a produtora alemã Frozenfire Music, o objectivo passa por “trazer esta cantora portuguesa de volta ás suas raízes e em primeira mão dar a conhecer esta voz aos Portugueses em Portugal e em todo mundo. Um projecto que certamente poderemos seguir de mais perto e que poderá ser uma aposta forte no horizonte da música portuguesa”.


segunda-feira, 27 de julho de 2009

Futebol orgulho euro 2004

Aqui fica a minha pequena homenagem à Grande Pátria que é PORTUGAL!

Portuguese Passion, Portuguese Pride...
Categoria: Pessoas e blogs
Palavras-chave:
Portugal footbal love amor passion paixão hino anthem pride lusitano futebol orgulho euro 2004 world cup - abraços Marcão



quinta-feira, 23 de julho de 2009

Henrique Galvão, Escritor e Político


In Memoriam
Cap. Henrique Galvão

Cap. Henrique Galvão

HENRIQUE GALVÃO, ESCRITOR E POLITICO.
por João Alves das Neves

Muito tem sido dito e escrito por e contra o Capitão Henrique Carlos Malta Galvão, que se tornou mundialmente conhecido por haver projetado e comandado, em 1961, o apresamento do navio “Santa Maria”.Celebrado pela ação política que cumpriu contra o regime de António de Oliveira Salazar, o Cap. Galvão passou a combater as falcatruas praticadas pelos apaniguados do regime em Portugal e nas antigas colônias. Sem duvida, foi uma luta desigual e sem tréguas em prol da liberdade no país natal.

Nascido no Barreiro, frente a Lisboa, em 4-2-1895, Henrique Galvão morreu em São Paulo do dia 25-6-1970. O tempo esfuma-se e são cada vez menos os que o apóiam ou odeiam, porque as divergências ideológicas ainda hoje persistem: o comandante do “Santa Liberdade” (como ele designou o navio) não foi aplaudido pelos “abrilistas”, nem dos direitistas nem dos esquerdistas. Mas se o político foi esquecido a sua obra literária pertence para sempre à História da Cultura Portuguesa do século XX.

Santa Liberdade

O navio “Santa Liberdade” do Cap. Galvão

Evidentemente, há excepções: foi publicado recentemente em Portugal o livro Andanças para a Liberdade (1), de Camilo Mortágua, que relata não só a vida do autor em Portugal e na Venezuela, mas também os preparativos do Cap. Galvão, em Caracas, para desencadear a “Operação Dulcineia”. E os democratas portugueses não podem esquecer os riscos enfrentados pelo capitão insubmisso.

Na última página do seu livro, Camilo Mortágua, descreve fim da “viagem” no Recife e o caminho futuro: “As próximas andanças” hão-de levar-nos de volta a Lisboa e à restauração da Liberdade, “esperando dela, e tão só, todas as recompensas”. E promete completar o relato da aventura iniciada com o “Santa Liberdade”.

Eugénio Montoito salienta, no livro “Henrique Galvão (2)”, “a dissidência de um cadete do 28 de Maio (1927/1952)” quando o jovem militar esteve ligado ao Golpe de Estado de 1926 e à conspiração dos militares (7-2-1927) e, mais tarde, à posição de ideólogo de excelência do colonialismo português”, chegando a seguir à “experiência parlamentar” e aos motivos que o levaram ao afastamento do regime, “através daquela mesma África que tinha originado a união e a convergência política”. No último capítulo do livro, Eugénio Montoito recorda o ingresso do Cap. Galvão na campanha presidencial do Almirante Quintão Meireles, oposicionista, e em outras fases do combate aberto ao regime ditatorial de Salazar.

A “Operação Dulcineia” foi documentada em 7 artigos publicados no jornal “O Estado de S. Paulo” (de 19-2-1961 a 26 do mesmo mês). Antes, porém. Galvão escrevera 2 artigos na revista Anhembi, dirigida pelo jornalista e escritor Paulo Duarte (fev. e março de 1953) sobre a Ditadura salazarista e no jornal A Tribuna, (27-3-1960), mas a aventura do Santa Maria apareceu em numerosos jornais e revistas de vários países, embora O Estado de S. Paulo tenha sido a barricada mais firme deste novo período de luta ao fascismo português (o tiroteio alargou-se por mais de 40 artigos, além de outra quinzena de textos acerca da fauna e de certos aspectos da vida africana (o último artigo saiu, em 16-10-1966).

A bibliografia de Henrique Galvão é extensíssima e abrange mais de 20 volumes, entre ensaios de caráter científico e de ficção e teatro (incluindo a poesia de Grades Serradas), a-par de quatro dezenas de livros que o biógrafo Eugenio Montoito considerou de “intervenção política e administração colonial” (5 em torno do governo salazarista). Foi ainda tradutor de 8 peças de Eugénio O’Neill e mais duas de Lionel Shapiro e Jean de La Varande, a-par de um livro de Pierre Goemar. E prefaciou igualmente a edição portuguesa das Obras Poéticas de Manuel Bandeira.

O nosso primeiro contacto pessoal com o Cap. Henrique Carlos Malta Galvão ocorreu durante a visita que ele fez ao jornal O Estado de S. Paulo. Certo dia, o Capitão ficou doente e avisamos o Dr. Júlio de Mesquita Filho, diretor de O Estado de S. Paulo, que mandou marcar uma consulta com o médico do jornal. O clínico recomendou que fosse hospitalizado – e pediram-nos que o acompanhássemos à Clínica Bela Vista, em São Paulo, onde ele ficou internado por quase 4 anos. Raros amigos o visitavam e pediram-nos que informasse a Direção do jornal. Quando os médicos acharam que a doença do Capitão era irreversível, foi solicitada a intervenção do Governo de Lisboa para que ele pudesse voltar a Portugal. A resposta foi implacável – o regime comprometia-se a pagar a clínica, mas regressar, não! E no dia 25 de Junho de 1970, Henrique Carlos deixou-nos. Ao velório compareceram 9 pessoas, entre os quais o Dr. Ruy de Mesquita, atual diretor de O Estado de S.Paulo – e apenas 6 portugueses o acompanharam ao cemitério paulistano de Vila Nova Cachoeirinha. Posteriormente, quando fomos a Lisboa recebemos a derradeira tarefa:levar o dinheiro que ele deixara – pouco mais de 3 mil cruzeiros! – e entregá-lo à viúva, D. Maria de Lourdes Galvão.

Somente em 10 de Novembro de 1991 os restos mortais do Cap. Henrique Galvão foram trasladados para um mausoléu do Cemitério dos Prazeres, graças às diligências do Diretor de O Estado de S. Paulo, Dr. José Maria Homem de Montes, que declarou em Lisboa: “Hoje, o Estado Português presta a Henrique Galvão a homenagem no círculo dos que souberam ousar e não se conformar.”

Revista Lusofonia

Prezado Amigo Marcão
Já está no ar a edição de Julho do Blog Revista Lusofonia www.revistalusofonia.wordpress.com, iniciamos nesse mês uma serie de entrevista com Personalidades de relevo na vida cultural Luso-Brasileira.
Links diretores aos principais posts:
Boa leitura à todos.
Abraços.
João Alves das Neves.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Brasil e Portugal: o (des)interesse que nos une

Aspectos ligados aos interesses pela história ou pela realidade presente nos países de Portugal e Brasil, abraços Marcão


Tentando analisar as razões de um certo alheamento mútuo entre Portugal e Brasil, o jornalista brasileiro Bruno Garschagen escreve:

"O alheamento foi consagrado por dois eventos:a) instauração da ditadura portuguesa em 1926 e o consequente isolamento político do país a partir de 1932 sob o chicote de Salazar; b) a revolução de 1930 no Brasil e a posterior instauração da ditadura a partir de 1937 sob as botas de Getúlio Vargas ."

Bruno GuersChaguen, actual mestrando em Ciência Política e Relações Internacionais no Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica de Lisboa, constata mais adiante:

"Em 1974, Portugal quase virou Cuba. Em 1974, a esquerda brasileira queria transformar o Brasil em Cuba. A partir de 1975, Portugal caminhou para uma democracia, percurso que o Brasil só faria a partir de 1985. Há apenas 24 anos os dois países estão livres para uma reaproximação. O que há hoje? No Brasil, uma indiferença relativa facilmente quebrada quando se fala sobre a história ou sobre as belezas de Portugal. Persistem, porém, os clichés... Em Portugal, um relativo interesse e curiosidade ..."

E por fim conclui:

"Os brasileiros não sabem o que se passa cá; os portugueses sabem um pouco sobre o que se passa lá. Vivemos uma indiferença pacífica, que Blaise Pascal considerava a mais sábia das virtudes. Não neste caso, onde estamos mais a cometer o maior dos pecados: tratarmo-nos com indiferença é a essência da desumanidade, no que estou com Bernard Shaw. Como combatê-la? Com interesse.

Leia o texto na íntegra no I online

Qual o entendimento de ligação efectiva? / Drª. Euzali Bayma Pires

LIGAÇÃO EFECTIVA ?

Drª. Euzali Bayma Pires

LIGAÇÃO EFECTIVA: PEDIDOS DE NACIONALIDADE PORTUGUESA POR NATURALIZAÇÃO

Alguns casos de pedido de nacionalidade derivada e por naturalização pode constituir fundamento de oposição à aquisição da nacionalidade portuguesa como por exemplo a inexistência de ligação efectiva à comunidade nacional.


Qual o entendimento de ligação efectiva?


Ora vejamos uma questão que gera impasses de entendimentos, isso porque a legislação não é clara quando fala de ligação efectiva, não há um conceito formalizado sobre o assunto, mas diversas jurisprudências que afirmam que "ligação efectiva se prova através de circunstâncias objectivas que revelem um sentimento de pertença a comunidade portuguesa, como por exemplo: domínio ou conhecimento da língua, laços familiares, relações de amizade ou convívio, domicílio, hábitos sociais, apetências culturais, inserção económica, interesse pela história ou pela realidade presente do País".

Entendo que na maioria do casos é necessário ter cidadania, ter direitos e deveres politicos e civis. Muitos confundem cidadania com nacionalidade, para se ter cidadania não é preciso ter nacionalidade portuguesa, mas para se ter nacionalidade nos termos da Lei é fundamental ter a cidadania.



I. CASOS EM QUE SE APLICA A COMPROVAÇÃO DE LIGAÇÃO EFECTIVA À COMUNIDADE NACIONAL

1. estrangeiro menor ou incapaz, cuja mãe ou pai tenha adquirido a nacionalidade portuguesa, depois do seu nascimento;

2. estrangeiro casado há mais de três anos com nacional português ou que viva em união de facto há mais de três anos com nacional português;

3. estrangeiro que, tendo sido português, perdeu a nacionalidade enquanto menor ou incapaz, por efeito de declaração de quem o representava;

4. estrangeiro adoptado plenamente por nacional português, após a data da entrada em vigor da Lei da Nacionalidade n.º 37/81, de 3 de Outubro, adquire a nacionalidade portuguesa por efeito da lei;

5. estrangeiro adoptado plenamente por nacional português, por decisão transitada em julgado antes da entrada em vigor da Lei da Nacionalidade n.º 37/81, de 3 de Outubro;



II. CASOS EM QUE NÃO SE APLICA A COMPROVAÇÃO DE LIGAÇÃO EFECTIVA À COMUNIDADE NACIONAL

1. estrangeiros maiores ou emancipados à face da lei portuguesa, que residam legalmente no território português, há pelo menos seis anos;

2. menores, à face da lei portuguesa, nascidos no território português, filhos de estrangeiros desde que um dos progenitores resida legalmente em Portugal, há pelo menos cinco anos, ou o menor aqui tenha concluído o primeiro ciclo do ensino básico;

3. indivíduos que tenham tido a nacionalidade portuguesa e que, tendo-a perdido, nunca tenham adquirido outra nacionalidade, desde que sejam maiores ou emancipados à face da lei portuguesa;

4. indivíduos nascidos no estrangeiro com, pelo menos, um ascendente do 2º grau da linha recta de nacionalidade portuguesa e que não tenha perdido esta nacionalidade, desde que sejam maiores ou emancipados à face da lei portuguesa;

5. indivíduos nascidos no território português, filhos de estrangeiros, que aqui tenham permanecido habitualmente nos 10 anos imediatamente anteriores ao pedido;

6. indivíduos que, não sendo apátridas, tenham tido a nacionalidade portuguesa, aos que forem havidos como descendentes de portugueses, aos membros de comunidades de ascendência portuguesa e aos estrangeiros que tenham prestado ou sejam chamados a prestar serviços relevantes ao Estado Português ou à comunidade nacional, desde que sejam maiores ou emancipados à face da lei portuguesa;

7. mulher que perdeu a nacionalidade portuguesa por ter adquirido uma nacionalidade estrangeira, com fundamento no casamento com estrangeiro, nos termos da Lei nº. 2098, de 29 de Julho de 1959;

8. Aquele que, tendo tido a nacionalidade portuguesa, a perdeu por ter adquirido voluntariamente uma nacionalidade estrangeira, nos termos da Lei nº 2098, de 29 de Julho de 1959.

_____________________________________

Drª. Euzali Bayma Pires Advª. Direito Internacional/Comercial/Tributário Brasileiro
Cédulas: Portuguesa nº OA 45448L - Brasileira nº OAB -PA 6371
Office: Rua dos Anjos,13 2ºEsq. 1150-033 Lisboa - PORTUGAL Tels.: +351 21 886 43 69/70 Fax.: +351 21 886 43 71 Tlm/Cell: +351 93 658 83 93



Obrigado pelo seu contacto!
Em breve entraremos em contacto consigo.

Drª Euzali Bayma Pires

Bailarina portuguesa

Bailarina portuguesa dirige a melhor escola de sapateado da Europa

A bailarina portuguesa Cristina Delius dirige em Berlim, onde reside, a Tapa Toe Steptanzstudio, considerada pelos melhores bailarinos norte-americanos de sapateado como a melhor escola da especialidade na Europa.

Cristina Delius estudou dança clássica na sua Lisboa natal, onde trabalhou na Oficina Teatro e Dança e com o Ballet Gulbenkian antes de seguir para Paris, em 1984, onde estudou no Conservatório Marcel Dupré. Em França, a bailarina prosseguiu a sua aprendizagem de sapateado no Centre de Dance du Marais, com Victor Cuno.

“Tive a sorte de encontrar as pessoas certas nos momentos certos, o que me proporcionou a descoberta do sapateado”, disse Cristina Delius à Agência Lusa.

Em 1991 foi para Nova Iorque, onde, enquanto estudava dança moderna com Merce Cunningham, aprofundou o estudo de sapateado com Brenda Bufalino, Ted Levy e Josh Hilberman, entre outros.

“Entretanto, apaixonei-me por um alemão e mudei-me para Berlim”, contou. A sua vida centra-se agora na sua escola de sapateado, em Berlim, com constantes viagens a Nova Iorque, Paris, Barcelona e Lisboa, onde está também envolvida no ensino com Michel de Roubaix, actor e professor de sapateado que vive em Portugal desde 1979.

Actualmente dá espectáculos em toda a Alemanha, na Europa e nos Estados Uni-dos e trabalha com um trio em Berlim com um contrabaixista alemão e uma guitarrista brasileira ali residente, a sua próxima actuação em Portugal será a 30 Maio, em Palmela, no Dia Mundial do Sapateado.

Em www.cristinadelius.de, o espaço Internet de Cristina Delius, podem ser vistas várias das suas criações e excertos de alguns dos seus espectáculos.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Lobo Antunes / Escritor Português

Em Homenagem ao Confrade: Lobo Antunes, abraços Marcão, tá lá Bê...

05/07/2009 - 11h50

Para escrever é preciso ver Garrincha, afirma Lobo Antunes


Rio de Janeiro, 5 jul (Lusa) - Se alguém quer ser escritor deveria ver por dez minutos o jogador Mané Garrinha em ação, pois "não sai do corpo, sai da alma", disse o escritor português António Lobo Antunes, durante a Festa Literária Internacional de Paraty (Flip).

"Para escrever tem que ter dentro de si um Garrincha. É muito difícil, tem que fazer um esforço", afirmou o vencedor do prêmio Camões em 2007, perante um público de centenas de pessoas que se reuniram para ouvir Lobo Antunes, o destaque da feira literária que termina neste domingo.

De acordo com o autor português, escrever é um trabalho impossível, por se "trabalhar com coisas que são intraduzíveis em palavras, coisas anteriores às palavras que são as emoções, os impulsos e o grande problema é como transformá-los em palavras, transformar a linguagem das emissões numa linguagem que não se exprime através das palavras".

Lobo Antunes, que publicou 21 romances num período de 30 anos, afirmou que um livro é um "organismo vivo" que tem as suas leis, a sua fisionomia, o seu caráter, temperamento, "tal como um homem e uma mulher".

Um livro tem que ser uma "enorme metáfora, porque todo grande livro é, entre outras coisas, humano, uma reflexão profunda e constante sobre a arte de escrever", ressaltou.

Trabalho

O autor, que não vinha ao Brasil desde 1983, disse que o seu primeiro contato com a literatura foi a partir de autores brasileiros como Machado de Assis, José de Alencar, Aluísio Azevedo, Manuel Bandeira e Monteiro Lobato.

O escritor português reconheceu que escrever é "muito difícil", mas admitiu que, quando o livro é bom, "faz-se sozinho, é tentar tornar a sua mão feliz, se ela está feliz o livro sai".

Lobo Antunes disse ao público que sua única regra antes de começar a escrever é impor a si mesmo "desafios impossíveis". "Vou escrever um livro que não sou capaz de escrever, tem que se por desafios cada vez mais intensos".

"Quando comecei a escrever com cinco anos era maravilhoso, as palavras faziam sentido uma atrás da outra. Aos 15 anos, você descobre que há uma diferença entre escrever bem e mal e, depois dos 20, você percebe que há uma diferença ainda maior entre escrever bem e uma obra-prima", ressaltou.

Para Lobo Antunes, escrever é, sobretudo, um regime de reescrever que requer uma atitude de "humildade". "Se calhar o sucesso não é mais do que um fracasso adiado", disse.

Obras

Com 66 anos, Lobo Antunes falou da possibilidade de parar de escrever. "Você pensa que não é capaz e, ao mesmo tempo, é a razão de vida".

Ler dá muito mais prazer, salientou, destacando que a leitura é um ato "extremamente criativo" e que deve ser feita de sonhos, pesadelos, "é a vida".

O que continua a mover o autor é a inquietação e a insatisfação de escrever um outro livro para corrigir o anterior. "Ficamos sempre aquém daquilo que queríamos dizer, é grande a frustração para quem trabalha com palavras", afirmou.

Lobo Antunes foi aplaudido de pé por centenas de pessoas que assistiram à sua intervenção "Escrever é preciso" na FLIP e ficou visivelmente comovido com a interação e o reconhecimento do público.

A sua última obra "Arquipélago da Insônia" ainda não foi publicada no Brasil. E ainda este ano, deverá ser lançado em Portugal "Que cavalos são aqueles que fazem sombra no mar?", sem previsão de publicação no Brasil.

Neste mês, o autor lança no Brasil dois livros, "Explicação dos Pássaros" (1981) que considerou um romance, e "Meu Nome é Legião" (2007), sobre o qual disse não saber bem que estilo é

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Hino Nacional de Portugal




Bandeira E Hino De Portugal - The most amazing bloopers are here

Ouvir e Curtir com os olhos Fechados, abraços Marcão: em homenagem parabéns ao Contabilista amigo Adriano

Acesse o Link:




http://www.avpb.olga.kapatti.nom.br/academicos_avpb/92_ADRIANO_AUGUSTO_DA_COSTA_FILHO.htm



Heróis do mar, nobre Povo,
Nação valente, imortal
Levantai hoje de novo
O esplendor de Portugal!
Entre as brumas da memória,
Ó Pátria, sente-se a voz
Dos teus egrégios avós,
Que há-de guiar-te à vitória!

Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!

Desfralda a invicta Bandeira,
À luz viva do teu céu!
Brade a Europa à terra inteira:
Portugal não pereceu
Beija o solo teu jucundo
O Oceano, a rugir d'amor,
E o teu braço vencedor
Deu mundos novos ao Mundo!

Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!

Saudai o Sol que desponta
Sobre um ridente porvir;
Seja o eco de uma afronta
O sinal de ressurgir.
Raios dessa aurora forte
São como beijos de mãe,
Que nos guardam, nos sustêm,
Contra as injúrias da sorte.

Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!

Artigo Luso-Descendente » Adriano Costa Filho / Hino Nacional de Portugal, a Magia Musical Lusitana

Quando em todos países do mundo, o hino de suas pátrias é tocado, geralmente todos são de uma beleza inconfundível e como não podia deixar de ser o “Hino Nacional de Portugal” está classificado como um dos mais bonitos, mais melodiosos e mais emocionantes do universo musical de hinos.

Suas características são imensamente melódicas e assemelham-se com o hino da França a “La Marseillaise”, evidentemente embalado pela emoção revolucionária da época em que foi criado e nasceu como canção patriótica, como geralmente acontecia no século 19.

Essa canção tinha o nome de “A PORTUGUESA” e que hoje é o Hino Oficial de Portugal, evidentemente sofreu algumas alterações no seu curso de vida, uma vez que no ano de 1956 existiam várias versões do hino, tanto instrumental como na melodia, porém, foi fixado como definitivo no dia 16 de Julho de 1957.

Esse maravilhoso hino foi composto em três partes cada uma, com duas quadras, uma quintilha, que é uma estrofe de cinco versos, cada verso é uma linha, todavia, tão somente é executado em cerimônias a primeira parte, como geralmente acontece com o Hino Oficial do Brasil. O Hino Nacional de Portugal, conhecido como “A Portuguesa”, sempre é executado em cerimônias nacionais, militares e civis, ou então quando da recepção de autoridades estrangeiras, e bem como, quando a Seleção Portuguesa de Futebol e outros esportes iniciam seus jogos. “A Portuguesa”, é um símbolo nacional de Portugal, onde foi incluída na Constituição Portuguesa de 1976.

A formação da “A Portuguesa” tem a sua data no ano de 1890, e com alterações no ano de 1957 e temos que referenciar os seus autores maiores; letra de: HENRIQUE LOPES DE MENDONÇA. Música de: ALFREDO KEIL. Nomes que ficarão gravados para a eternidade, como foi do Infante D. Afonso Henrique, o fundador da pátria portuguesa. - Portanto, ai temos a beleza sensacional do “HINO NACIONAL DE PORTUGAL”, “A PORTUGUESA”. Glória imorredoura do nosso querido e eterno Portugal.
ADRIANO AUGUSTO DA COSTA FILHO;
Diretor Administrativo da Federação Paulista de Tênis. Conselheiro Vitalício do São Paulo F.C., Membro da Casa do Poeta de São Paulo.; Membro do Movimento Poético Nacional; honra Meritória, da Soberana Ordem Internacional do Mérito Desportivo; Colaborador do Jornal Mundo Lusíada.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Descobrindo Portugal

Nas margens ocidentais da Europa, bem pertinho da Africa está um país quente e acalorado, faz o tempo parar, praias maravilhosas, um país de muitos artistas, com histórias e questões imponentes, com florestas encantadas repletas de cantos românticos, estamos falando de Portugal. Exuberante, clique para saber mais, não deixem de assistir, abraços Marcão

Vídeo do Instituto de Turismo de Portugal http://www.visitportugal.com - 2005

Veja mais notícias no portal do Mundo Lusíada: http://www.mundolusiada.com.br
Categoria: Viagens e eventos
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