quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Dra. Maria B Rocha / Sociologa

Dra. Maria B Rocha, postado, Vale a Pena Ler... >>> abraços, Marcão

Um livro da Sociologa Maria Beatriz Rocha-Trindade

Movimento Regionalista

Maria Beatriz Rocha-Trindade

Maria Beatriz Rocha-Trindade

Depois de se ter notabilizado como pesquisadora dos problemas da Diáspora Portuguesa através do Mundo, a Profª. Drª. Maria Beatriz da Rocha-Trindade, que dirige o Centro de Estudos das Migrações e das Relações Interculturais (CEMRI) da Universidade Aberta de Portugal, vai lançar o livro A Serra e a Cidade (O triângulo dourado do Regionalismo).

Quer dizer, chega o estudo que faltava, embora não sejam de menosprezar os vários livros já publicados sobre o Movimento Regionalista em Arganil, Pampilhosa da Serra e Góis. No entanto, a documentação reunida pela autorizada ensaísta da nossa Emigração é pormenorizada, fundamentada e cientificamente interpretada. Afinal, as questões da Diáspora e do Regionalismo cruzam-se freqüentemente, conforme observou a autora no decurso de duas dezenas de anos de investigações na Imprensa e em numerosos depoimentos e acções que pôde acompanhar. .

Manuel Bandeira

Manuel Bandeira - fonte: opinativas.wordpress.com

Manuel Bandeira: narrador de si mesmo Por Rita Alves >>>> Grande Rita, postado abraços Marcão

Manuel Bandeira - fonte: opinativas.wordpress.com

Embora muito se tenha escrito sobre a poesia cotidiana de Manuel Bandeira, gostaria de salientar o seu caráter dialético em que, a partir de um tema trivial, rotineiro, se é possível avaliar, questionar, fazer reflexões sobre o Homem, sobre o mais íntimo de seu ser, sobre questões universais que nascem a partir do nosso pequeno mundo, da casa, do ambiente que frequentamos diariamente, dos pequenos cantos e recantos em que nos permitimos a solidão que traz o devaneio e a força para a criação.

Alcides Vilaça, em seu ensaio “O Resgate Íntimo de Manuel Bandeira”, faz essa análise sobre a profundidade das coisas vulgares como ponto de partida para a singularidade:

“No impulso da simplicidade, com que logo nos cativa, a poesia de Bandeira projeta-nos a um só tempo no interior e na contra-mão do cotidiano: no interior, porque os elementos poéticos estão todos nele, reconciliáveis e familiares (inclusive os sonhos e as fantasias); e na contra-mão, porque a composição poética desses elementos, com seus critérios de proximidade atenta e afetiva, contraria o estado de dispersão e a impessoalidade que lhes impõe o ritmo moderno”.

Bandeira se apropria do mundo (pequeno) ao seu redor de maneira a restaurar o caos que presencia, juntando em estrofes a dispersão dos elementos contraditórios que estão fora e dentro de si. O poeta conquista um espaço só seu, amplia o sentido de solidão para qualificar o espaço, negando-o, recriando-o em poesia.

Em carta ao jovem Mário de Andrade, Bandeira mostra seu senso crítico não só em relação à forma – foco de atenção dos modernistas – mas também em relação ao tema tratado e à composição estrutural gramatical. A crítica ao “lirismo comedido” é anterior à parnasianisação formal da poesia: “Eu gosto de você -, mas muito, – quando exprime seu alto e puro lirismo na cortante ironia da linguagem terra-a-terra (…) Compreendo e sinto agudamente o seu lirismo geométrico que me dá um gozo análogo ao que me deu a Ética de Espinosa.” (Carta de 03 de outubro de 1922)

É nessa vertigem ao tradicional superficial que Bandeira encontra a possibilidade de refazer assimetricamente o mundo espacial em oposição ao mundo pessoal. Do conflito entre o socialmente permitido e o intimamente desejado nasce o sonho, o desejo, o objeto de confecção de sua poesia e a proposta de uma nova realidade socialmente mais justa e de sentimentos mais profundos. E é assim que podemos nos certificar de que, embora os temas do dia a dia permeiem sua poesia, estes são frutos de pesquisa, análise aprofundada da língua e da história e que o prazer que o leitor tem ao apropriar-se de sua poesia é compatível ao trabalho/esforço, ao empenho de criação (estrutural e de idéias) que Bandeira dispõe em cada ato, artesanalmente criativo, como um verdadeiro garimpo latentemente profícuo. A poesia bandeiriana é poesia de fidelidade, especialmente à memória, desde que esta esteja intimamente ligada ao mundo presente, à certificação de que o micro-espaço se define pelo acúmulo de vivências passadas, gerando incansavelmente um novo presente historicamente justificado.

Aproveito-me da citação feita por Davi Arrigucci, em que abre seu ensaio “A Festa Interrompida”, com um fragmento de “Em Busca do Tempo Perdido”, in: “A Prisioneira”, de Marcel Proust “[...] o espaço e o tempo tornados sensíveis ao coração”, para proclamar, na poesia de Bandeira, o trânsito inequívoco entre a memória racional e a memória emotiva. Fragmentos do que viveu e aquilo que se permitiu fixar em poemas, sensações tornadas concretas em palavras.

Manuel Bandeira: narrador de si mesmo



Os Sertões


“OS SERTÕES” de Euclides da Cunha e o Sebastianismo de António Conselheiro

João Alves das Neves (*)
Retrato de Euclides da Cunha - fonte: blog.estadao.com.br

Retrato de Euclides da Cunha - fonte: blog.estadao.com.br

Com aproximação do centenário da morte de Euclides da Cunha (19 de Agosto de 1909) impõe-se nova leitura da reportagem de Canudos e do livro Os Sertões.

Recorda-se que a viagem foi realizada por sugestão de Júlio Mesquita, diretor de O Estado de S. Paulo, após a publicação neste jornal dos 2 artigos de Euclides sobre A nossa Vendéia (em 14 de Março e 17 de Julho de 1897), estabelecendo paralelos entre a insurreição dos “vendéanos” (1793 a 1796), que combateram os excessos da Revolução Francesa, reprimindo as atividades religiosas. No caso do Brasil, era o combate republicano aos monarquistas.

Neto do comerciante português Manuel da Cunha e filho do também comerciante Manuel Rodrigues Pimenta da Cunha e de D. Eudóxia Moreira, o futuro militar, engenheiro e escritor nasceu em 20 de Janeiro de 1866 numa fazenda de Cantagalo (Rio de Janeiro) e morreu em Piedade (RJ) no dia 15 de Agosto de 1909, mas foi com os artigos comparando os acontecimentos da Vendéia e de Canudos (no Vale do Iripiranga ou Vaza-Barris) que começou verdadeiramente a sua carreira literária.



João Alves das Neves

Caro Amigo Marcão.

Já esta no ar a versão de Outubro do Blog Revista Lusofonia - www.revistalusofonia.wordpress.com

Links diretos para os textos:

Alem dos textos de Setembro sobre a Beneficência Portugues.
Agradeço a divulgação e desejo a todos boa leitura.

João Alves das Neves

Blog: www.joaoalvesdasneves.blogspot.com/
Site: www.pessoano.com.br ou www.revistalusofonia.wordpress.com

Convento e Igreja de S. Francisco

AS IGREJAS

Convento e Igreja de S. Francisco

seminario.jpg (7263 bytes) Templo conventual de grande envergadura de origem românica, foi reedificado no século XVII. Diz a lenda que foram criados na presença do próprio S. Francisco de Assis numa das suas peregrinações a Santiago de Compostela, a Rainha Santa Isabel concedeu-lhe valiosa protecção por ter sido o primeiro convento que visitou ao entrar em Portugal, vinda do Reino de Aragão ao encontro de D. Dinis. A capela de Nossa Senhora da Conceição está ricamente decorada a talha dourada.

Monumentos de Portugal

A Central Tejo -central térmica, está associada a um longo processo de electrificação do país iniciado no último quartel do Sec. XIX.
Por iniciativa das Companhias Reunidas de Gás e Electricidade, a sua construção remonta a 1908, laborando cerca de 66 anos.
O conjunto edificado, reúne vários momentos construtivos, sendo o de maior relevância o de autoria da Casa Veillard & Touzet.
A sua gramática arquitectónica, puramente funcional, caracteriza-se pela utilização do marcante tijolo vermelho e pelos janelões de grandes dimensões que anunciam os amplos vãos internos e a monumental maquinaria aí presente, composta por um conjunto de caldeiras da firma Babcock Wilcox.

Volta a Portugal em byke

Volta a Portugal em bicicleta

Festa e ciclismo na Volta a Portugal

A Volta 2008 ficou marcada pelo afastamento da LA-MSS, por suspeitas de doping

A Volta a Portugal pode não ser vista como uma das competições mais importantes do calendário. Porém, nas bermas das estradas portugueses são milhares as pessoas que acompanham de perdo a prova de ciclismo mais importante do país.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Noticias: Tink Thank

S E G U N D A P A R T E D A A T A
D A 4 6 º R E U N I Ã O D O T H I N K T A N K
Prezados amigos do Think Tank,
Cabe ressaltar o traço triste de nossa reunião de terça-feira - o falecimento de Nicodemo Sposato, companheiro de primeira hora do Think Tank.
Vamos nos lembrar um pouco de história de Nicodemo e do Think Tank.
Quando constituímos o Think Tank, Altamir trouxe já nas primeiras reuniões o Nicodemo Sposato, homem de Cotia, mais propriamente de Caucaia, que já era um baluarte do movimento contra a cobrança de taxas indevidas pelos condomínios. Nicodemo falava de sua tese como ninguém. Deblaterava contra juízes, promotores e desembargadores. Vi-o fazendo um manifesto em frente do Tribunal de Justiça contra os próprios desembargadores.
Era o nosso Dom Quixote moderno.
Nosso grupo, o Think Tank Pensar e Agir Granja Viana, albergava-o e lhe dava forças para as lutas que ele empreendia.
O Think Tank sempre se considerou uma espécie de incubadora de ONGs e de movimentos. Nossos companheiros do Think Tank, Edgard Martins e Elisabete Martins, também eram seguidores de Nicodemo e lutavam na justiça contra as mesmas mazelas. Marcênio e Daniel o acompanhavam , pelo Brasil inteiro, constantemente na luta contra o arbítrio.
Iniciamos, toda reunião nossa, pela auto-apresentação dos participantes. Nicodemo no seu curto tempo de exposição, enchia-se de força e luz e pregava a favor do Estado de Direito e contra as taxas indevidas cobradas pelos condomínios não só na Granja, não só em Cotia, como em todo o estado e todo o Brasil. Deslocava-se com facilidade, hora estava por aqui, hora estava em Vinhedo, hora estava em Santos em sua peregrinação contra o arbítrio.
Quis a vida com esplendor, no último mês de setembro, premiar-lhe com o nascimento de uma neta. Nasceu ela no dia 29/09, dia em que a igreja católica consagra como o dos santos padroeiros: arcanjos Miguel, Gabriel e Rafael. Esses santos são invocados em toda a luta contra o mal e seus seguidores. Sei de tudo isso porque minha primeira neta, Marina, nasceu também nesse dia. Mais uma vez eu me identificava com ele, com o Nicodemo Sposato. O nascimento de sua neta, em dia tão poderoso, vem certamente a demonstrar a todos nós que as lutas do bem contra o mal continuam independentemente de nós; outros virão e nos sucederão na condução das bandeiras que levamos.
Perdemos um soldado, mas não perdemos a guerra. Nicodemo Sposato você nos fará falta com seu exemplo e com a sua amizade.
Ulhôa Cintra
Organizador do
Think Tank Pensar e Agir Granja Viana

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Alex, o Neto


O Cara fez quatro meses, Alex o Neto...

sábado, 10 de outubro de 2009

Futebol / Portugal

Lisboa, 10 Out (Lusa) - Portugal derrotou hoje em casa a Hungria, por 3-0, e ascendeu à segunda posição do Grupo 1 de qualificação para o Campeonato do Mundo de futebol de 2010, ficando mais próximo da presença no "play-off". Parabéns à Seleção e aos jogadores que deram uma execelente exibição e mostraram garra.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Músicos

Músicos

Constituído por uma "TOCATA" - grupo musical "ao vivo", formado por Concertinas (Acordeons de 8 a 12 Baixos), Acordeons de 80 a 120 baixos, Cavaquinhos, Viola Braguesa, Violão, Reco-reco, Ferrinho (triangulo), Bumbo, Solistas e Coro.

O corpo de Bailadores pode ser composto por, no mínimo, 8 pares, totalizando, aproximadamente 30 componentes.

Discografia

Foram gravados três LP's "Canta Meu Povo", coletâneas de seu repertório, com tiragens de 5000 exemplares cada, onde se encontram esgotados os 2 primeiros volumes. Em 1997 foi gravado o 4° Volume em CD, em 2001 o 5º Volume e um CD de coletâneas dos sucessos dos volumes I, II e III que foram gravados em LP.

O Grupo Folclórico da Casa de Portugal é, sem dúvida, um dos melhores do Brasil, apresentando, com sua experiência e seu rico repertorio, um programa variado de forma a dar a seu público um programa tão completo, quanto possível, do que são as músicas e o bailar das terras de Portugal.


Parabéns Marcão

Folclore Português

Grupo Folclórico

Fundado em 10 de Outubro de 1973, com o objetivo de divulgar o Folclore Português ao povo brasileiro e manter vivas as tradições da pátria Mãe junto aos imigrantes, objetivo o qual, mais tarde, foi estendido aos Lusos Descendentes e, destes, para seus amigos próximos e brasileiros, transformando o Grupo Folclórico num local de integração onde os Luso Descendentes ou não, bailam lado a lado, com o mesmo garbo e entusiasmo, de um Vira do Minho, um Fandango do Ribatejo ou um Corridinho do Algarve.

Em seus 33 anos, o GRUPO FOLCLÓRICO, sob a direção do Sr. Ernesto de Lemos e com o apoio da Casa de Portugal, trabalha na constante busca de seu aprimoramento, seja através de novas coreografias, aquisição de trajes autênticos, do processo incessante de pesquisas e, porque não lembrar das incansáveis tardes de ensaios. Trabalho que nos garantiu mais de um milhar de apresentações, pois se somam uma media de 50 apresentações anuais, aproximadamente.

Grande abraço, Parabéns aniversário, Marcão

Trovas ao Vento


Trovas ao Vento

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Descrição

O grupo “Trovas ao Vento” desde a sua constituição, em 1992, tem vindo a dedicar-se à divulgação da região e da cultura através da sua música. Tem percorrido muitas das regiões do nosso país, animando feiras, romarias e actividades culturais diversificadas e participado em programas televisivos.

Cinco anos depois de ter sido criado, o grupo musical constituiu-se como Associação de Promoção Cultural, sem fins lucrativos vocacionada, sobretudo, para a defesa da música tradicional, tendo-se, mais tarde, integrado como Associação Juvenil no Instituto Português da Juventude (RNAJ). A acção do grupo deixa de estar exclusivamente centrada na música enquanto espectáculo, passando a ser objecto de ensino. Promove, igualmente, encontros de grupos musicais e de folclore, bem como colóquios relacionados com as tradições, a música e as recolhas etnográficas.


abraços, Marcão

Cultura Portuguesa / Pedro Caldeira


Pedro Caldeira Cabral
Boas novas para a música antiga
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Pedro Caldeira Cabral representa uma parte significativa daquilo que se vai fazendo no nosso país em torno da Música antiga e as suas múltiplas ligações com a cultura portuguesa. São vários projectos, várias datas e outros tantos repertórios para descobrir.

abraços, Marcão