Como um bom paulistano gosto de variedades, São Paulo nos dá as mais variadas opção, uma delas é um restarante interessante é o Portugues Presidente, que fica na Zona Leste (Brás) na Rua Visconde de Parnaíba, 2424, nas proximidades do viaduto Bresser. O ambiente lembra um boteco com tradição portuguesa e como bom português, tem no cardápio só bacalhau, de várias formas , passando pelo grelhado, cozido, ensopado, etc e tem porções generosas e preços não tão generosos, mas vale a pena visitar e saborear as iguarias. Comi o bacalhau grelhado com batatas e brócolis (para três pessoas). Preço médio: R$75,00. Pode estacionar o carro na rua.
- Quando o português Jose Pinto Ricardo chegou a São Paulo, em 1954, foi trabalhar no Mercado Municipal. Época dura, dinheiro bem contado. Em 1973 arrumou dois sócios, Manuel e Antônio, e montou um restaurante popular – e bota popular nisso – na zona leste. Deu o nome de Presidente, em homenagem a Juscelino Kubitschek, por quem era fascinado. Oferecia um cardápio fixo, idêntico a muitos do gênero, com feijoada às quartas e bacalhau às sextas. Na época, o bacalhau era baratíssimo. Servia porções gigantescas. Com o tempo, os sócios foram aprimorando certos segredos, como o método para tirar o sal. E também para deixá-lo bem fofo. O bacalhau começou a atrair fregueses de outros bairros. Tomaram a decisão: servir só bacalhau. Bolinhos de bacalhau. Bacalhau grelhado com brócolis, bem crocante. À espanhola, com grão-de-bico. Continuaram no mesmo endereço, bem simples. O que deixou de ser simples foi a freguesia. E também, para ser franco, à medida que tiravam sal do peixe, os preços foram ficando mais salgados. Deixou de ser um restaurante popular, mesmo porquê o próprio bacalhau ficou mais caro, oscilando continuamente com a alta do dólar. Atraiu críticos de culinária. Ganhou estrelas. Gente de outras cidades. Vieram propostas para montar novos endereços, fazer sociedade. Bastava que entrassem com o trabalho. Os três amigos portugueses resistiram.
- Quando o português Jose Pinto Ricardo chegou a São Paulo, em 1954, foi trabalhar no Mercado Municipal. Época dura, dinheiro bem contado. Em 1973 arrumou dois sócios, Manuel e Antônio, e montou um restaurante popular – e bota popular nisso – na zona leste. Deu o nome de Presidente, em homenagem a Juscelino Kubitschek, por quem era fascinado. Oferecia um cardápio fixo, idêntico a muitos do gênero, com feijoada às quartas e bacalhau às sextas. Na época, o bacalhau era baratíssimo. Servia porções gigantescas. Com o tempo, os sócios foram aprimorando certos segredos, como o método para tirar o sal. E também para deixá-lo bem fofo. O bacalhau começou a atrair fregueses de outros bairros. Tomaram a decisão: servir só bacalhau. Bolinhos de bacalhau. Bacalhau grelhado com brócolis, bem crocante. À espanhola, com grão-de-bico. Continuaram no mesmo endereço, bem simples. O que deixou de ser simples foi a freguesia. E também, para ser franco, à medida que tiravam sal do peixe, os preços foram ficando mais salgados. Deixou de ser um restaurante popular, mesmo porquê o próprio bacalhau ficou mais caro, oscilando continuamente com a alta do dólar. Atraiu críticos de culinária. Ganhou estrelas. Gente de outras cidades. Vieram propostas para montar novos endereços, fazer sociedade. Bastava que entrassem com o trabalho. Os três amigos portugueses resistiram.
– Não seria possível cuidar do negócio com a mesma dedicação – conta Manoel.
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