quarta-feira, 6 de maio de 2009

Homenagem / Raposo Tavares


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por: Marcos "Marcão" Ferrari

ANTÔNIO RAPOSO TAVARES / 1598-1659

Bandeirante brasileiro, nascido em (Beja de São Miguel, Alentejo, Portugal, c. 1598 – São Paulo, 1658), - * Rodovia Raposo Tavares, -em homenagem- a "Avenida" mais tradicional e movimentada de Cotia -risos, abraços Marcão

Não existem caminhos.
Cada movimento deve ser conquistado a golpes afiados que dilaceram a vegetação, derrubam as feras, sangram os que atrevem a enfrentá-los.
Os paulistas estão penetrando por um mundo selvagem. O menor descuido e a vegetação pune, a fauna agride, o inimigo mata. Mas eles não param. Uma luta a cada palmo, esses homens progridem sempre.
Avançam em busca da fortuna em ouro, prata ou índios para escravizar. Avançam para combater os espanhóis, derrotá-los, desalojá-los. Avançam na aventura de descobrir novos lugares, devassar novas florestas. Avançam.
Atrás deles ficam as rotas abertas, o verde vencido, a terra mansa. Um passo à frente e o País cresce mais um metro. Aonde vão, os homens levam consigo os limites da terra brasileira. No seu percurso, as fronteiras desabem. Longo e árduo trajeto espera uma bandeira. Mas, qualquer que seja seu rumo, é quase sempre em São Paulo que os caminhos se iniciam.
Da pequena vila no planalto de Piratininga, partem e chegam as bandeiras. Quando retornam, trazem consigo índios apresados, a experiência do sertão desbravado, o cansaço das longas caminhadas, histórias de muitas lutas que tiveram de vencer para continuar vivos. Mas nem todos vencem sempre, e a bandeira traz também notícias de mortes. Por isso, o regresso é bem diverso da partida, que é toda feita de esperança.
Bandeirante brasileiro (Beja de São Miguel, Alentejo, Portugal, c. 1598 – São Paulo, 1658).
Fixou-se em São Paulo em 1622, quando o pai assumiu o cargo de capitão-mor e governador da capitania de São Vicente. Empenhou-se em assegurar a posse das terras dos atuais Estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Mato Grosso, ocupadas então pelas reduções jesuíticas. Partindo de São Paulo em 1647, pôs-se à frente da chamada bandeira dos limites, que foi até a Amazônia, retornando a São Paulo em 1650, num périplo superior a 12.000km, a maior de todas as expedições de reconhecimento geográfico realizadas no Brasil.

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